The Thrill of it All (1963)

Uma pausa da Audrey...

The Thrill of it All, conta a história do casal Boyer. O filme começa com Dr. Gerald Boyer (James Garner), um ginecologista que, através de uma ótima dica, consegue fazer Mrs. Fraleigh - sua paciente - engravidar após 20 anos tentando. Encantada com a gravidez, Mrs. Fraleigh e seu marido convidam Gerald e sua mulher Beverly (Doris Day) para um jantar em sua casa. Lá, o pai de Mrs. Fraleigh acaba se encantando pela dona de casa tipicamente americana interpretada por Doris e a convida para estrelar no comercial de seu sabonete Happy Soap. Encantada com a quantia de 322 dólares (ou algo assim) que ela ganharia, Beverly aceita.
Naquela época os comerciais eram ao vivo e sem texto ensaiado. Não preciso nem dizer que Beverly se atrapalha toda e que isso é muito engraçado! Tadinha, todo mundo ri dela...
Enfim, ela acaba por encantar a todos e é contratada pela campanha toda faturando nada mais, nada menos que 80 mil dólares.
Com a vida atordoada de garota Happy Soap (não tem uma vez que não escreva sopa), ela acaba ficando sem tempo para seus filhos fofos e muito engraçados (Brian Nash e Kim Karath - a linda Gretl de A Noviça Rebelde!) e para seu maridão. Como horario de médico também é louco, o casamento dos dois quase vai pras cucuias. Gerald dá uma de machista conservador querendo que Doris fique em casa e não trabalhe.
Depois de muita confusão e muita espuma de sabão em pó, é claro que eles acabam se resolvendo e Mrs. Fraleigh tendo seu baby.

Enfim, recomento pela diversão garantida em qualquer filme da Doris.



Doris sobre trabalhar com James: "I had the same kinship with Jimmy (James Garner) that I had with Rock-truly a blessing to have had two such talented, amusing, darling men to work with, men with whom I have had enduring friendships. I really love Rock and Jimmy."

Quem não ama Rock and Jimmy?!

James em resposta: "Making a movie with Doris was a piece of cake - a sexy ride on her coat tails all the way".


ps.: Beverly tem sua própria produção de ketchup! porque ketchup nunca é demais.

botei duas ceninhas: uma pra mostrar os filhos liiiindos da Doris e outra que é engraçada

Charade (1963)

Como o próprio nome já diz, nesse filme tudo é uma grande advinhação e nada é o que parece ser.
Estrelado por Audrey Hepburn e Cary Grant, Charada foi refilmado em 2002 e recebeu o nome de "The truth about Charlie" ou em portugues "O segredo de Charlie", dessa vez com a Thandie Newton (a mulher do John do ER) e pelo Mark Wahlberg.
Bom, o filme é um suspense que se passa em Paris. E a historia é a seguinte:
Regina Lambert (Audrey) é casada com Charlie, porém ela não sabe quase nada da vida dele. Estando seu casamento muito mal ela vai tirar férias e conhece Peter Joshua (Cary) - no remake, Joshua Peters. Quando volta pra casa... surpresa! seu apartamento está todo vazio e seu marido foi achado morto pela polícia.
Desesperada ela reenconta Peter que a leva para um hotel, não é nada disso que vocês estão pensando - na primeira versão apesar de saidinha eles demoram pra ter alguma coisa, na segunda versão não. Nesse hotel ela é perseguida por uns caras que serviram no exercíto junto com o Charlie e que estão atras 250 mil dólares que o Charlie "roubou" deles.
A questão passa a ser a seguinte: Regina tem que achar esse dinheiro e Peter é a única pessoa que pode ajuda-la. No entanto, ela descobre através de um representante da embaixada americana, Lewis Bartholomew, que Peter está mancomunado com os perseguidores.
O que fazer agora?

Peter, que muda de nome umas 4 vezes durante o filme, a convence que está mesmo do seu lado, ela apaixonada acredita.
Enfim, o filme tem um final surpreendente, é cheio de aventuras e tem cenas ótimas.

Entre elas:
- o Cary Grant tomando banho;
- a cena do teatro.


Apesar de ter visto o original e o remake, eu não me lembro direito das diferenças entre o filme de 63 e o de 02, mas eu sei que o original é bem melhor!
A história é a mesma, mas eles, me perdoem Mark e Thandie, não têm a mesma graça que O Cary e A Audrey.

How to Steal a Million (1966)

Depois de terminada a sessão Doris Day, começamos a sessão Audrey Hepburn. E o primeiro filme é "Como Roubar 1 Milhão de Dólares"
O filme é a história de uma moça pra lá de inocente e boazinha, Nicole Bonet (Audrey) filha de um falsificador de quadros engraçado mas com cara de demônio.
Ela se apaixona - e não, não estou contando o filme todo - por Simon Dermott (Peter O'Toole), que a principio ela pensa ser um ladrão de alta classe.
Porém na verdade ele está investigando o pai da moça, pois ele trabalha descobrindo falsificações. O graduadíssimo moço, também apaixona-se por Nicole.
Bom essa não é a historia do filme... senão seria bem bobinho. Então, acontece que, o pai de Nicole, Charles Bonet (Hugh Griffith) empresta a um museu uma escultura , falsa, e sem querer, na ganancia de coloca-la no seguro, autoriza que fossem feitos testes para saber se ela era mesmo verdadeira. Desespero total!
Se descobrissem a verdade Charles seria preso e eles perderiam tudo (ahh, eles eram bem ricos), no entanto se a obra fosse roubada além de não terem como verificar sua autenticidade, os Bonet ainda ganhariam a bolada de 1 milhão de dólares.
Resovido o problema? Claro que não... Como roubar a escultura, ou como o nome mesmo diz... como roubar 1 milhão de dólares?




Para isso Nicole pede ajuda a Simon... muita confusão vem por ai.
Um noivado do nada;
Um sistema de segurança chatíssimo;
Dois ladrões de primeira viagem;
Métodos de roubo malucos;
Guardas loucos (alias um gosdinho bêbado que escorrega);
Declarações de amor.

Enfim, como todo bom filme no final tudo dá certo. 1 milhão de dólares para os Bonet e uma casamento feliz para os Sr. e Sra. Dermott.

O filme é bem engraçado, agíl e leve. Ou seja, Ótimo!

That Touch of Mink (1962)

That Touch of Mink, traduzido como Carícias de Luxo, é estrelado pela nossa maravilhosa Doris Day e o gatão Cary Grant. Tudo começa com um dia de chuva em NY, quando uma limusine, ao passar por uma poça, encharca o vestido de Cathy Timberlake (Doris) . Cathy é uma moça do interior, à procura de emprego, que mora em NY com sua amiga - um tanto quanto feminista - Connie (Audrey Meadows). O rapaz dentro da limusine é Philip Shayne (Cary Grant), um rico homem de negócios que ao ver pela janela a menina que ele ensopou do outro lado da rua, entrando num restaurante, resolve mandar seu melhor amigo Roger (Gig Young) se desculpar com a mocinha e bancar as despesas. Cathy, que fica pasma com a falta de cavalheirismo de Philip decide ir ela mesma jogar o dinheiro na cara dele. E o que acontece no encontro dos dois? Love at first sight (em inglês pra ficar mais brega). Obóvio. Ela não fala nada do que pretendia e ainda acaba aceitando tirar seu vestido sujo e vestir um casaco dele, para que o vestido fosse mandado à lavanderia. Assim, a ingênua Cathy acaba passando o resto do dia junto de Philip, viajando pelo país, indo a restaurantes maravilhosos e tendo um dos melhores dias de sua vida. Em um momento de loucura e cegueira apaixonada, ela decide ir à Bermuda com ele, indo contra os conselhos de Connie. É claro que é lá que se passa o auge da comédia do filme e como toda comédia romântica dessa época, principalmente a la Doris, há muita gargalhada e muita coisa louca! Enfim, Cathy entra numa paranóia de estar viajando com um homem e não ser casada com ele, seu surto chega no ponto de criar alergias no rosto e ficar toda empipocada. História vai, confusão vem... Depois de muita coisa louca, hilária, absurda, duas viagens à Bermuda e um passeio em um carro de frango depenado, os dois finalmente se entendem. Pra quem não viu o filme e ta pensando “poxa, o final foi contado”, que pena pra você. Era óbvio que os dois iam ficar juntos e mesmo sabendo O QUE acontece, é vendo COMO que acontece que faz valer a pena o final clichê.

Doris sem Rock
O filme tem o mesmo estilo dos filmes da dupla Rock e Doris. Cary Grant e Gig Young podiam claramente ser substituídos por Rock Hudson e Tony Curtis. É claro que o Cary Grant (não consigo escrever só Cary, fica esquisito) tem seu charme especial, é lindo, cínico, sarcástico e todo elegante, por isso ele e Doris funcionaram tão bem.

cenas hilárias: Cathy bêbada, Roger apanhando 7 mil vezes, Philip de toalhinha sexy, etc..

Diálogo que me marcou no filme, quando Philip convida Cathy pra viajar para Bermuda com ele:
Cathy: May I ask just one question?
Philip: what?
Cathy: Did you just ask me to marry you?
Philip: No.

até mais...
próxima sessão: ??

Quinta sessao: The Man Who Knew Too Much (1956)

O homem que sabia demais é um remake do filme homónimo tambêm dirigido pelo genial Alfred Hitchcock.

O filme conta a história de uma famíla - os Mckenna - que vão passar as férias no Marrocos e acabam se envolvendo numa trama internacional (principalmente porque o filho do casal, Hank, é sequestrado).

Como a gente ainda ta na sessão Doris Day, obviamente o filme é estrelado por ela, e sua dupla é James Stewart. Juntos fazem o casal Jo e Ben Mckenna.

Bom, não vou contar o filme já que ele é de suspense e eu não gostaria d estragar a surpresa desse clássico!!

Porém, ai vão algumas considerações:

- a direção musical é dirigida maestralmente por Bernard Herrmann.

- o filme ganhou o oscar de melhor canção origial com "que sera, sera" cantada lindamente pela dona Doris - que faz uma 'ex' cantora famosa.

- a cena clímax do filme, no Albert Hall é tudo. A sequencia tem uns 12 minutos, nao tem nenhuma fala e ainda assim é espetatular!!!

- repare quando eles estão assistindo umas apresentações de rua no Marrocos. Mega telão!!

- a cena do taxonomista (ou alguma coisa do genero) é bem engraçada...

- "Que sera, sera. Whatever will be, will be.

The future is not ours to see.

Que sera, sera...

What will be, will be"

Proxima sessão: Caricias de luxo

Quarta Sessão: Calamity Jane (1953)

Calamity Jane (Ardida como Pimenta) é mais um musical estrelado por Doris. Nesse ela contracena com Howard Keel (Adam de Sete Noiva para Sete Irmãos - sim olha quanto sete!).

O filme trata de uma personagem da história western americana chamada Calamity Jane. Doris, como Calamity, representa uma mulher que não tem nada de mulher. É forte, fica mastigando e cuspindo tabaco, fala palavrão e atira melhor que qualquer um. Cheia das histórias, vive dizendo que matou num sei lá quantos índios e que ninguém escapa dela. Jane tem um amigo/inimigo, aquela relação de amizade e ódio, ou seja, amor. Wild Bill Hickock, interpretado por Howard Keel, é O homem: forte, lindo, amigo, atira bem, inteligente. Nunca viu Calamity como uma mulher, na verdade todos a tratam como homem. Como toda rapariga - até a mais macho de todas - Jane tem um amor, o comandante (alguma coisa do tipo) Danny Gilmartin (Philip Cayre). Numa discussão no bar, Jane se compromete a levar a atriz tão aclamada pelo caipiras de Deadwood, Dakota, Adelaid Adams para se apresentar no palco do The Golden Garter.
Parte Calamity até Chicago... Lá a pateta, por um engano, traz a Assistente de Adelaid, Katie Brown.
Na hora da apresentação, Katie - que sonhava em ser cantora e fazer shows - trava e canta que nem aquelas cacatuas que temos vontade de enforcar. Logo que percebem que foram enganados, os nada cavalheiros fazem um escândalo e xingam a pobre da moça. Mas é claro que Calamity não ia deixar barato!! Ela convence os caipiras de darem mais uma chance e Katie recomeça mostrando talento, dando um show de bola. Deadwood ganha sua própria Adelaid, que se muda para a casa de Jane.

As duas viram amigas e Katie acaba transformando Jane em uma mulher linda e toda produzida. Jane Calamidade, apaixonada por Danny, espera que ele a convide para o baile. Porém, ele está apaixonado por Katie. Na verdade, Wild Bill também pretende convidar Katie, o que gera uma briga entre os dois rapazes. Tadinha da Jane que, além de ninguém querer levá-la ao baile, ainda fica chateada com Katie por ter 'tomado' Danny dela. No final da briga, o que fica combinado é que enquanto Danny leva Katie ao baile, Bill leva Calamtiy. Dá pra imaginar o que acontece a partir daí. Quando Doris aparece linda, maravilhosa e estonteante no baile, Wild Bill se apaixona. Não demora muito até que ela seja conquistada pelo rapaz - também né, ele é um fofo!

Ah! tem umas músicas mt divertidas nesse filme! Aliás, Doris, com a música "Secret Love" vendeu mais de 3 milhões de discos e também ganhou um Oscar.
Enfim..

Essa sessão foi acompanhada pela dona Jacqueline, ótima companhia, por sinal. Não sei se ela gostou do filme, mas deve ter se divertido =)

Sessão Doris de Cinema 3 - Parte II - The Pajama Game (1957)

O segundo filme visto chama-se The Pajama Game - Um Pijama Para Dois (1957). Dessa vez Rock Hudson sai de cena e entra John Raitt como par romântico de Doris.
O filme gira em torno de uma crise na fábrica de pijamas, cujos funcionários exigem um aumento de 7,5 cents. O novo superintendente, Sid Sorokin, faz sucesso entre as mulheres. Mas claro que Doris Day, como Babe Williams, não se deixa apaixonar por Sid. Uma das primeiras cenas musicadas e dançadas é "I'm not at all in love" - não preciso dizer que é mt divertida e mega hilária!

I'm not, at all in love, not at all in love, not I!
Not a bit, Not a might
Though I'll admit he's quite a hunk a guy
But he's not, my cup of tea, not my cup of tea, not he!
Not an ounce, Not a pinch
He's just an inch, too sure of himself for me

enfim...
A história vai se desenvolvendo e, ainda no começo do filme, eles se apaixonam. Mas, como sempre, há um porém. Sid não consegue convencer seu chefe de dar o aumento e numa revolta dos funcionários, acaba tendo que demitir sua amada Babe (nome de porquinho, né?). Ela fica bolada, não pela demissão mas porque ele sabe que o aumento é necessário e não fez 'nada' a respeito. Num plano todo doido e depois de um boicote dos funcionários, Sid consegue convencer seu chefe a dar o aumento. Todos se apaixonam e fazem no final do filme um desfile lindamente cômico só com pijamas (que eu gostaria de ter).

Olha que pernoca sexy!

atenção para a cena do pic-nic (ou pique-nique) hahaha: o que é a coreografia e a música dessa cena?!?!?!? eu, karina e dona mariana (q estava presente nessa sessão e se divertiu conosco) rimos MUITO!


beijinhos pra vcs..

Terceira Sessão Parte I: Send Me No Flowers (1969)

Send me no flowers - não me mande flores - é o terceiro filme da coleçao. É o mais "diferente" do três, isso porque nesse Doris e Rock são casados e fazem, respectivamente, Judy e George Kimball.

Ele é um hipocondriaco que todo dia arruma uma dor, doença e remédia novo. Não dorme sem seus calmantes, que mal sabe ele que Judy troca por açucar...

Um dia ele resolve que tem uma dor no coração e vai no médico - que já havia feito exames mas que ainda nao tinham chegado. O Dr. Ralph Morrissey, que o conhece bem, diz que não é nada, receita uma pilula qualquer. No entanto, antes de ir embora George ouve a conversa do médico e escuta ele dizendo a um colega que um de seus pacientes tem um grave problema de coração e que vai morrer em poucos meses.

claro que ele acha que o paciente moribundo é ele e começa a fezer coisas malucas com a ajuda de seu vizinho e amigo, o ótimo e bebado Arnold Nash (Tony Randall).

Acreditando que por estar perto da morte deve fazer coisas boas ele se mete em varias encrencas, principalmente quando resolve ajudar uma vizinha a se livrar de um aproveitador e a sua mulher a arrumar outro marido que lhe dê suporte após sua morte. Porém Judy, começa a desconfiar que George a está traindo e ele, seguindo os conselhos de Arnold, se complica ainda mais.

Claro que essa historia tem um final feliz... na qual Judy descobre que o marido não a traía, e George descobre que não tem doença alguma!

Agora os melhores momentos:

- Judy fica presa fora de casa de pijama, e fica toda enrrolada com o leite, jornal, etc... e acaba tendo que pular a janela (escrevendo não é tão engraçado quanto vendo).

- George depois que Judy o coloca pra fora desconfiada das suas mentiras, vai dormir na casa de Arnold e usa um pijama mega pequeno (vale lembrar que o Rock é gigante!)

- ele é tão hipocondriaco que ao invés de café, toma comprimidos de manhã...

- Doris faz uma dona de casa alienada que não faz idéia dos preços e coisa e tal de nada!

- Por um motivo louco, George inventa uma Dolores Yellowstone, e finge que ela é sua amante (é muito legal essa cena).

Filme assistido por mim, Júlia e Mariana no dia... 01 de Agosto de 2006

Parte II será: Um pijama para dois - The pajama game